O capacitor de placas paralelas apresentou um grave problema
na apresentação do protótipo na sexta feira, 29 de abril de 2016. As placas
metálicas estavam muito próximas da borda delimitada pelo dielétrico, rompendo a rigidez dielétrica do ar nas extremidade do capacitor e conduzindo corrente, o que
inviabilizou o funcionamento do capacitor como um todo. O centelhador sequer
estava sendo acionado. A equipe resolveu remover parte do alumínio para
fornecer um bom espaçamento entre as placas de polaridades opostas, com uma
grande perda na capacitância como resultado. Prevendo esta perda, os discentes
decidiram adicionar mais um capacitor em paralelo à estrutura, calculando a
capacitância desejada. Porém, por se tratar de um dielétrico de vidro
temperado, sua constante dielétrica fornecia valores acima do esperado como demonstrado na figura 1.
Figura 1: O capacitor de placas paralelas em processo de medição e ajuste
A capacitância necessária é de 5,3nF, enquanto a capacitância
deste novo capacitor, de acordo com o capacímetro digital CP-400 observado na figura 1, era de
aproximadamente 6,37nF. Uma capacitância muito maior que a prevista nos cálculos comprometeria o
funcionamento da bobina de Tesla, então foi decidido que um valor mais próximo,
como por exemplo 5,5nF, deveria ser ajustado como capacitância do capacitor de
placas paralelas. Para tal fim, o grupo utilizou dos conceitos de capacitância
e da grande discrepância entre a margem do dielétrico e as placas de alumínio
de polaridades opostas para reduzir a área efetiva de cada capacitor e reajustá-lo para 5,47nF. No mesmo dia, com o auxílio do
professor, todos os componentes da bobina foram rapidamente organizados
para um breve teste, e o capacitor, bem como os outros componentes da bobina de
Tesla funcionaram com sucesso.
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